Atualmente vivemos em uma sociedade comodista, acostumada com a reprodução, a transmição do que já esta pronto, como podemos observar o relato de um educador/pesquisador nesse pequeno trecho encontrado na obra de: "GASPARIN, J. L. (2005). Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, Autores Associados".
[...] Em primeiro lugar, o planejamento, para a grande maioria, não é essencial para ministrar suas aulas. Em segundo lugar, com muita freqüência, o que é planejado não é depois posto em prática. Portanto, é considerado perda de tempo dedicar-se a este tipo de tarefa. Todos, porém, reconhecem a necessidade e validade de um plano de trabalho. Em meu fazer docente, ao longo dos anos, observei que raramente o professor segue o seu plano de trabalho. A quantidade de aulas que ministra, o número de colégios que necessita percorrer, a diversidade de disciplinas que assume para completar sua carga horária e seu salário o impedem de elaborar e de executar qualquer plano mínimo de trabalho. (GASPARIN, 2005, p. 153).
Sendo assim...será que nós professores, sendo de matemática, ciências ou quaisquer disciplinas, estamos atuando realmente como professores/educadores? ou meramente reprodutores de obras prontas, onde nem nos questionamos a veracidade das mesmas, lembre-se você, eu, nós professores, que a sociedade que esta vindo esta em nossas mãos, e cabe a nós educa-las, para que não nos transformemos, uma sociedade responsável pela degradação da Educação Brasileira e sim que ela progrida e muito...
E lembrem-se...
“Quando os alunos atingirem o estágio de cidadãos mais completos e integrados à sociedade, estará cumprida a tarefa do professor. Isso deve propiciar-lhe um sentimento e uma certeza de realização pessoal e profissional, mesmo que seus ex-alunos não sigam o rumo que juntos traçaram, porque eles têm seus próprios pensamentos e seus próprios caminhos” João Luiz Gasparin.
